Famosos mineiros falam sobre derrota nas eleições 2014

Alex AraújoDo G1 MG
Geraldo Magela (Foto: TSE)Geraldo Magela (Foto: TSE)
Alguns candidatos conhecidos do grande público mineiro não conseguiram ocupar um cargo público, eleito pelo povo, no domingo (5). Nesta segunda-feira (6), o G1 conseguiu falar com alguns deles. Foi o caso do  humorista Geraldo Magela – O Ceguinho (PSB) que se candidatou a deputado federal. Ele teve pouco mais de 18 mil votos e não vai ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Ele disse que, mesmo não se elegendo, se sente vitorioso porque trabalhou com uma equipe reduzida e teve um gasto mínimo. De acordo com Magela, a campanha foi feita, em sua maioria, no corpo a corpo. “Não me envolvi com empresários, não aceitei doação”, explicou.
O artista falou que continua normalmente com a rotina de shows e que tem agenda prevista, por exemplo, em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e nos Estados Unidos. “Mesmo se eu tivesse ganhado as eleições eu não deixaria de fazer os meus shows”.
Para daqui a dois anos, o humorista estuda a possibilidade de se candidatar para vereador, em Belo Horizonte, já que teve uma primeira experiência de candidatura. Atualmente, o artista não possui contrato de trabalho com nenhuma emissora de TV.
Raul Plassmann candidato (Foto: TSE)Raul Plassmann
(Foto: TSE)
Já o ex-jogador Raul Plassmann (PSC), que foi goleiro do Cruzeiro e da Seleção Brasileira, disse que continua trabalhando como coordenador técnico da base do Cruzeiro e que se candidatou a uma vaga na Câmara dos Deputados porque tem em mente um projeto voltado para os meninos que querem jogar futebol profissionalmente.
Segundo Plassmann, o Brasil todo quer jogar bola, realidade que ele vive no dia a dia. “Somente no Cruzeiro são 18 mil meninos, por ano. Convivo com 200 deles”.
Se fosse eleito como deputado federal, Plassmann tinha como ideia um projeto que obrigaria que o primeiro contrato fosse assinado quando o adolescente fizesse 16 anos, além de ter cursado pelo menos o ensino fundamental.
“Muitos não procuram aprender. Em primeiro lugar tem que ser a aula e, em segundo, o campo. Educação é o caminho certo, futebol é caminho incerto”. E completou: “eu tenho 70 anos, não ia brincar de ser deputado. Já sou bem-sucedido na minha carreira profissional”.
Plassmann teve 9.082 votos e disse ter ficado surpreendido com a quantidade inexpressiva. “Fiquei decepcionado. Lamento não ter essa ferramenta [o mandato] na mão para fazer a minha parte”.
Marques Batista de Abreu  (Foto: TSE)Marques Batista de Abreu
(Foto: TSE)
O ex-jogador do Atlético-MG e do Corinthians, Marques Batista de Abreu, mais conhecido como Marques (PTB), estava concorrendo à reeleição na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Mesmo não se mantendo na ALMG, o ex-atleta vê o acontecimento com naturalidade. “É vida que segue. No processo político pode-se ganhar ou perder. Faz parte do processo democrático. Não tem o que lamentar, tenho que agradecer aos quase 40 mil votos. Quero agradecer o reconhecimento das pessoas que votaram em mim”.
Marques falou que quer finalizar o mandato no fim do ano e que quer terminar o que começou há quase quatro anos.
Outros famosos não conseguiram se eleger. O G1 tentou falar com o presidente do Cruzeiro, Gilvan Pinho Tavares (PTB) que concorria a uma vaga na ALMG; com o ex-jogador de vôlei Giovane Gavio (PSDB); e com o cover do Ronaldinho Gaúcho, José Robson Batista de Oliveira (PTdoB), mas não conseguiu contato.

Postagens mais visitadas deste blog

Dr. Carlinhos, referência nacional do ciclismo, está de volta às pistas

Vulgo "Lelo", é preso fazendo uso de um cigarro de mesclado( crack com maconha).