Governo Municipal intensifica vacinação contra o Sarampo



Atendendo a uma recomendação técnica do Ministério da Saúde, devido a diversos casos registrados por todo o país, a Prefeitura de Patrocínio, por meio da Secretaria Municipal de Saúde intensificou a campanha de vacinação contra o Sarampo.
Todas as crianças de 6 a 11 meses de idade terão q receber a vacina, que já está disponível em todas as salas de vacina das 16 unidades do Município de segunda a sexta-feira de 8h às 11h e de 13h às 16h. A imunização fora da faixa etária regularmente prevista no calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é uma medida preventiva adotada pelo Ministério da Saúde, em decorrência dos casos da doença registrados no país. Contudo, a vacinação dos menores de 1 ano não substitui as aplicações previstas quando a criança completa as idades estipuladas pelo PNI, que é de 12 e 15 meses.
Além das crianças de até 11 meses, e as do PNI, os adultos que não se vacinaram ou não têm o registro também devem receber a vacina. Para quem tem até 30 anos são duas doses, já para as pessoas entre 31 e 49 anos é necessária apenas uma dosagem, profissionais da saúde, independente da idade recebem duas doses da vacina.
Para receber a dose a pessoa deverá procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima e apresentar o documento de identificação e cartão de vacina. Vale lembrar que a vacinação é a melhor forma de evitar o sarampo.
O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. A doença começa inicialmente com febre, exantema (manchas avermelhadas que se distribuem de forma homogênea pelo corpo), sintomas respiratórios e oculares.
No quadro clínico clássico, as manifestações incluem tosse, coriza, rinite aguda, conjuntivite (olhos avermelhados), fotofobia (aversão à luz) e manchas de koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes na mucosa oral). A evolução da doença pode originar complicações infecciosas com amigdalites (mais comum em adultos), otites (mais comum em crianças), sinusites, encefalites e pneumonia, que podem levar à óbito. As complicações frequentemente acometem crianças desnutridas e menores de um ano de idade.
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções (ou aerossóis) presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca apresentaram sarampo, a doença pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias recorrentes.
ASCOM/PMP/Foto:Pedro Ricardo (saude.mg.gov.br)

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